Nenhum ser humano passa por aqui sem experimentar o que veio experimentar. Queremos sentir a vida como ela é. Queremos nos sentir vivos! E por conta disso somos confrontados com diversos tipos de situações que nos levam a sentir um turbilhão de sensações e sentimentos. E então conhecemos a dor, o sofrimento, a raiva, o medo, a tristeza, o arrependimento, o ódio, o amor, a desilusão, a alegria, o contentamento, o prazer... A humanidade seja em qualquer parte desse planeta, qualquer idioma usado, ou religião adotada, procura por explicações, formas de compreender os motivos reais que nos levam a passar por essa ou aquela situação. E por que fazemos isso? Porque quando sofremos, quando sentimos lá dentro de nossa alma algo que dói e que machuca, queremos entender, queremos nos entender, queremos chegar mais perto e fazê-la parar. Não queremos sentir! Pois obviamente é mais fácil tomarmos um ansiolítico, um antidepressivo, um calmante do que olharmos de frente o que tanto nos aflige. Mas sabe.... Foram nesses momentos de crise, de mágoa, de tristeza, que eu aprendi de verdade a lidar comigo. Foi a partir desses mesmos acontecimentos que eu pude entender que eu não compreenderia o que precisava ser compreendido, se não fosse daquela maneira. Afinal, ninguém aprende a ler e escrever só olhando alguém ensinar. Nós temos é que experimentar. Experimentar a ler, escrever, errar, apagar, escrever novamente, esquecer a palavra, procurar no dicionário, ficar em dúvida e até mesmo comparar os estilos para sabermos o que mais gostamos. E na vida também não é assim? Como saberemos o que nos faz felizes se não for a base da comparação? Como eu decidi qual cor eu mais gostava? Como eu decidi qual padronagem prefiro? Qual perfume eu me sinto melhor? Prefiro o dia ou a noite? Percebem como tudo está no contraste? Principalmente os assuntos que julgamos mais importantes! Até com relacionamento afetivo é assim! Todos nós de uma maneira ou de outra acabamos interpretando como “sofrimento” o que na verdade é apenas contraste. Uma vez escutei que “o sofrimento é o remédio para acordar o espírito”. Mas eu vou além. O sofrimento além de nos fazer sentirmos vivos, de uma maneira um tanto torta e masoquista obviamente, também é um sentimento egoísta, afinal, ele não pode em hipótese alguma ser compartilhado. Quem sente, o sente e acabou. Por mais que tenhamos compaixão a dor alheia, só quem está sentindo é que sabe do tamanho e da intensidade. Eu aprendo aqui todos os dias. Aprendo com sofrimento de quem me procura. E vejo como o ser humano é forte. Vejo mulheres decepcionadíssimas com homens que confiaram, homens sem perspectiva de futuro, mães que perderam seus filhos mas aprenderam de uma maneira misteriosa e profunda a ver alegria na vida, pessoas que sofreram perdas de todas as ordens, que enfrentaram doenças importantes, que perderam tudo, que perderam a própria dignidade, que acreditam até mesmo que nunca serão felizes! Mas a verdade é que todos nós passamos por momentos como esse em nossas vidas. Todos nós em uma área ou outra da vida, ou em várias, até ao mesmo tempo, enfrentamos situações e adversidades, que nos fazem questionar uma série de coisas. Considero essas horas, como um dos momentos mais importantes de nossas vidas. Afinal, choramos até para nascer, não é verdade? É nessas horas que nos conectamos ainda mais conosco, descobrimos forças, talentos, inteligências, que jamais suporíamos ter dentro de nós. E é por isso, que sempre após uma batalha, independente qual e com quem seja, nos modificamos, nos transformamos, nos tornamos mais fortes, mais presentes, mais encaixados em nós mesmos e mais cientes de como realmente queremos viver nossas vidas. Se você por algum motivo está sofrendo, está enfrentando um momento de crise, algo importante, então esse áudio é para você.
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Nenhum ser humano passa por aqui sem experimentar...
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